Reino Unido
Strippers britânicos nervosos
A “indústria” do striptease no Reino Unido espera perder 15 mil postos de trabalho se os planos para alterar a lei das licenças forem concretizados.
A “indústria” do striptease no Reino Unido espera perder 15 mil postos de trabalho se os planos para alterar a lei das licenças forem concretizados.
Um novo projecto de lei, que poderá ser aprovado pelo parlamento britânico nos próximos meses, prevê que a classificação dos clubes de striptease seja a de “estabelecimentos de encontros sexuais”, fazendo com que suba consideravelmente o preço de uma licença para gerir aqueles estabelecimentos.
Hoje, a licença para abrir uma casa de striptease custa tanto como abrir um restaurante ou bar.
Hoje, a licença para abrir uma casa de striptease custa tanto como abrir um restaurante ou bar.
Os donos das salas de “strip” estão neste momento a intensificar os seus apelos para impedir mudanças na legislação que, caso venha mesmo a concretizar-se, irá afectar aquele sector e pode levar a muitos despedimentos. Consideram que os (as) bailarinos não devem ser postos na mesma categoria de “trabalhadores sexuais”.
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O que podemos aprender com as biografias de strippers
por Luís Leal Miranda
22.06.2009
Depois de Diablo Cody, ex-stripper, ter ganho um Oscar para melhor argumento, as expectativas à volta das capacidades literárias das profissionais do varão aumentaram. A revista "Slate" leu algumas biografias de strippers e encontrou muitos pontos em comum
A nossa heroína é sempre a última pessoa que imaginávamos no palco de um bar de strip. Educada, sensível e boa mãe de família.
22.06.2009
Depois de Diablo Cody, ex-stripper, ter ganho um Oscar para melhor argumento, as expectativas à volta das capacidades literárias das profissionais do varão aumentaram. A revista "Slate" leu algumas biografias de strippers e encontrou muitos pontos em comum
A nossa heroína é sempre a última pessoa que imaginávamos no palco de um bar de strip. Educada, sensível e boa mãe de família.
- Da primeira vez que se despiu, foi a coisa mais natural do mundo
- A protagonista é diferente de todas as outras strippers: flácidas, drogadas, mais velhas.
- Às tantas percebemos que a stripper é uma antropóloga disfarçada, tal a intensidade da prosa.
- A nossa heroína tem limites, ao contrário das colegas. Há muita coisa que ela se recusa a fazer graças ao seu código de honra.
- Ao longo do livro vão haver muitos parágrafos dedicados à descrição de manicure, pedicure, roupa de stripper e maquilhagem.
- A autora faz questão de sublinhar que o que nos está a contar é segredo. Ao lermos o seu livro, estamos pela primeira vez a entrar num mundo onde nunca ninguém entrou.
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