Circos da Suiça

O Circo Nacional Suíço (Circo Knie) foi fundado em 1919 pelos irmãos Rudolf, Karl, Friedrich e Eugen Knie (da esq. para a dir.).
Rudolf (1885-1933) foi artista e gerente financeiro, Karl (1888-1940) artista, domador e diretor, Friedrich (1884-1941) diretor de circo e artista, e Eugen (1890-1955) saltimbanco e diretor técnico.
(Foto Keystone)

Circus Monti
20.07.2010
Faz turné por mais de 40 cidades suíças.
Fundado em 85 pelo palhaço Monti (Guido Muntwyler), em Wohlen, perto de Berna, o Circo Monti faz suas 26ª turné pela Suíça.
O grupo formado por 16 artistas apresenta este ano um impressionate especáculo de ritmo, dança e acrobacia em mais de 40 cidades do país.
A barraca tem lugar para 800 pessoas e está quase sempre lotada. Veja algumas impressões do espetáculo.
(Fotos: Felix Wey/Circus Monti)
http://www.swissinfo.ch/

Pesquisa
Circo romano - recinto circular, coberto e cercado de lona encontrado nas principais cidades do mundo romano. O termo também se refere aos espetáculos que tinham lugar nele.
Foi uma adaptação do hipódromo grego e servia para corridas de carros e combates. O mais conhecido foi o Circo Máximo, em Roma, construído aproximadamente em 600 a.C.
Circo no séc. XX - recinto circular para exibições acrobáticas, espetáculos com animais, trapezistas, malabaristas, equilibristas, funâmbulos e palhaços.
O primeiro circo europeu moderno, o Astley's Amphitheatre, foi inaugurado em Londres em 1768 por Philip Astley. O termo circus foi utilizado pela primeira vez em 1782, quando seu rival, Charles Hughes, abriu as portas do Royal Circus.
Em princípios do séc. XIX havia circos permanentes em algumas das grandes cidades européias. Existiam, além disso, circos ambulantes, que se deslocavam de cidade em cidade em carretas cobertas.
John Bill Ricketts introduziu o circo nos Estados Unidos em 1792, mas o verdadeiro iniciador do circo moderno foi Phineas T.Barnum que, ao associar-se a James Bailey em 1871, criou o famoso e espetacular circo Barnum-Bailey. Ao longo do séc. XIX, o circo evoluiu muito, tanto na programação como na forma de gestão. O trapézio voador só veio a ser inventado em 1859.

Em 1884, surgiu a poderosa dinastia circense dos irmãos Ringling, que absorveram, entre outras, a compahia de Barnum e Bailey, e se tornaram a maior organização itinerante do mundo.
No entanto, depois da II Guerra Mundial, os custos de montagem e transporte tornaram inviável o traslado de semelhante estrutura. Atualmente algumas das companhias européias mais importantes são o Villa Smart's Circus, de Londres; o Althoof, de Berlim; e o Circo Price, de Madri.
No Brasil, o circo, em geral itinerante, existe desde fins do séc. XIX. Instalando-se na periferia das grandes cidades e voltado para as classes populares, sua modernização não se deu em termos de espaços e equipamentos: é no elemento humano, suas destrezas e habilidades e, sobretudo, sua criatividade, que continua a investir. Razão por que têm nos palhaços suas figuras centrais, pois “é deles que depende o sucesso de uma praça”, tornando-se alguns deles verdadeiros “ídolos de periferia”.
Outro ponto alto do espetáculo circense é o circo-teatro, ora voltado para os grandes dramas, como a tradicional “Paixão de Cristo” ou “A dama das camélias”, ou, com mais freqüência, para comédias de linha crítico-cômica, que são muitas vezes pastiches ou paródias de obras conhecidas.
É o caso, por exemplo, de “Fogo no rabo”, que apresentava a cada semana, em concorrida e satírica versão, os capítulos da novela “Roda de fogo” da TV Globo.
Por tais razões, a linguagem circense e suas formas de relação com o público têm sido objeto de interesse e análise por parte dos estudiosos da comunicação.