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DROGA
La UE ilegaliza la mefedrona,
una droga similar al éxtasis

En Reino Unido e Irlanda el consumo de esta sustancia se vincula directamente con el fallecimiento de 37 personas

03.12.2010
Los Veintisiete han aprobado hoy la prohibición total de la mefedrona, una droga incipiente vendida sobre todo a través de Internet, similar al éxtasis y que hasta ahora no estaba perseguida en 12 países comunitarios, entre ellos España, donde el consumo es minoritario.
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Como el éxtasis, la mefedrona tiene un origen sintético y posee efectos estimulantes. Los que la han consumido destacan que está a medio camino entre la cocaína y el éxtasis. Se adquiere tanto en polvo como en pastillas, y tanto en la calle como a través de Internet, con un precio que oscila entre los 10 y los 15 euros el gramo. En la Red, se anuncia como si fuera un fertilizante para plantas o unas sales de baño.
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La mefedrona "causa dependencia y su consumo puede derivar en problemas graves de salud", según un estudio del centro de referencia europeo sobre la droga (EMCDDA) que cita la Comisión Europea. Entre sus efectos secundarios figuran las náuseas, palpitaciones, alta tensión arterial, hemorragias nasales, pérdida de peso e insomnio, y los especialistas alertan del riesgo de toxicidad.
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Drogas como la mefedrona no son ilegales hasta que las autoridades de cada país estudian sus riesgos y adoptan medidas, de modo que, durante ese tiempo, fabricantes y distribuidores se aprovechan de ese limbo legal. Precisamente, algunas de ellas son llamadas legal highs (algo así como subidones legales) en Reino Unido. Además, los consumidores las compran más confiados porque piensan que, al no ser ilegales, son más seguras.
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Dentro de la UE, los países que ya habían tomado medidas para perseguir su venta son Austria, Bélgica, Dinamarca, Estonia, Francia, Alemania, Irlanda, Italia, Letonia, Luxemburgo, Malta, Polonia, Rumanía, Suecia y Reino Unido. Solo en Reino Unido e Irlanda, el consumo de mefedrona se vincula directamente con la muerte de 37 personas.
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La decisión de hoy de los ministros de Justicia de la UE recoge la propuesta del pasado 20 de octubre de la Comisión Europea. "Es una buena noticia ver cómo los Gobiernos comunitarios toman decisiones rápidas para la ilegalización de drogas peligrosas", ha señalado en un comunicado la comisaria europea de Justicia, Viviane Reding.
www.elpais.es/

Megalaboratório de cannabis
para inglês ver

27.10. 2010
Foto – Megalaboratório em Pinhal Grande

Os britânicos apanhados no Algarve por tortura são donos de uma produção de cannabis. A Judiciária já lá está

"Entravam e saiam a várias horas, mas nunca percebi bem o que faziam", contava ao i Américo Balseiro, vizinho de um dos maiores laboratórios de cannabis da Europa desmantelado pela Polícia Judiciária (PJ) em Sarilhos Grandes, Montijo, muito perto de Pinhal Novo (foto).
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Ao que tudo indica John MacLean, detido no Algarve juntamente com três cidadãos ingleses, é um dos responsáveis pela propriedade onde se produzia grandes quantidades de um tipo de cannabis de alta qualidade - super skunk. As primeiras contas apontam para uma produção de vários quilos por mês e um valor de cerca de um milhão de libras (1,12 milhões de euros) em cada seis meses. Ou seja, por mês, o laboratório produzia cannabis no valor de quase 20 mil euros.
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A droga era escoada para o resto da Europa, designadamente para Inglaterra. É neste negócio que o escocês que ficou sem alguns dedos e uma orelha estaria envolvido. Fonte ligada ao processo disse ao i que James Ross vendia a droga produzida em Portugal acima do preço estipulado pela organização, alegadamente controlada por John MacLean. O remanescente ia parar aos bolsos de James Ross, razão pela qual a organização o terá chamado a Portugal já com planos para o matar. Os primeiros detalhes da investigação dão conta de que a Polícia Judiciária terá conseguido abortar o plano para matar James Ross, mas não terá evitado a tortura.
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Quinta no Montijo
Quando a PJ chegou à quinta onde se produzia cannabis com ajuda do método hidropónico - complexos sistemas de luzes, condicionadores de ar e irrigação que funcionam dia e noite - já não estava lá ninguém. Os ingleses já tinham sido presos e mesmo um cidadão brasileiro que tomava conta de alguns animais, como um pónei, também tinha desaparecido. Alguns vizinhos contaram ao i que iam vendo gente a entrar e a sair e ainda alguns furgões. Ao que parece com matrícula inglesa, uma vez que os moradores da zona garantiram que os veículos tinham o volante "ao contrário".

Um dos vizinhos contou que frequentemente via uma ou duas mulheres e algumas crianças pequenas, mas adiantou que "nunca incomodaram ninguém". Estranharam foi uma barreira construída junto ao edifício que albergava o laboratório que servia, viriam a perceber, para não se ver o trajecto entre a casa e os carros. Outra questão que consideraram pouco comum foi o facto do portão da quinta estar permanentemente encerrado: "Mesmo só por minutos, fechavam sempre o portão com correntes", garantiram.
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A quinta tem várias casas pequenas e alguns anexos. Num destes edifícios, um vizinho reparou que "às vezes saía um fumo muito negro". Nunca perceberam bem como aquelas pessoas ganhavam a vida nem se arrendaram ou compraram a quinta. No café da redondeza comentava-se que o proprietário reside em Penamacor e chegou a alugar o espaço a uma empresa de gesso (Beiragessos) e, posteriormente, terá arrendado aos ingleses.
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Há um ano Américo Balseiro, que mora mesmo em frente ao portão da quinta, recorda-se da vinda dos ingleses "há cerca de um ano", mas nunca estabeleceu muita comunicação "até porque não entende a língua deles". Um dos pormenores que se recorda é que "a luz ia frequentemente abaixo". Para a voltarem a ligar necessitavam de sair da quinta e passar junto a sua casa, pelo que várias vezes percebeu o que se passava. Uma vez, recordou, "fizeram uma puxada directa do quadro da electricidade e fizeram passar um cabo por cima da estrada". Cabo esse que ainda está no local.
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Todavia, os ingleses primavam pela discrição o que não terá levantado suspeitas, com excepção de uma vizinha, que chegou a deslocar-se à PJ de Setúbal, em Março, quando algumas notícias sobre a presença de bases da ETA em Portugal vieram a lume.
www.ionline.pt/


RELATORIO OEDT

Cultivo de cannabis cresce na Europa e atrai criminalidade

por Agência Lusa
10.11.2010
O cultivo de cannabis em larga escala na Europa está a crescer e a atrair grupos do crime organizado que procuram controlar o mercado da droga que cerca de 75,5 milhões de europeus já experimentaram.

Esta é uma das conclusões do relatório anual do Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência (OEDT), apresentado hoje em Lisboa.
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Segundo o diretor do OEDT, Wolfgang Götz, "os grupos da criminalidade organizada despertaram para os lucros que se podem obter do cultivo em larga escala de cannabis perto do mercado de destino", o que significa um "crescente nível de violência e criminalidade nas comunidades urbanas".
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A ideia do cultivo num "vaso colocado no parapeito da janela" ou de "umas quantas plantas na estufa do jardim" é muito diferente da realidade atual, frisa Wolfgang Götz, com o relatório a destacar que aumentaram as apreensões de plantas de cannabis - 19 mil em 2008.
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A par disso, o consumo "parece estar a crescer em alguns países da Europa Oriental", rivalizando ou mesmo ultrapassando os níveis de consumo nos países mais ocidentais, refere o relatório.
Com índices de consumo próximos dos 30 por cento entre os jovens com 15-34 anos, a República Checa exemplifica bem esta tendência.
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Embora se confirme no relatório deste ano a tendência verificada em anos anteriores para uma estabilização ou diminuição do consumo na Europa em geral, quatro países destoam: República Checa, Itália, Estónia e Eslováquia, onde há uma tendência para o aumento.
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Um em cada cinco europeus dos 15 aos 64 anos já consumiu cannabis e no último ano estima-se que 23 milhões o tenham feito, quatro milhões dos quais com utilização diária.
Aliás, cerca de um quinto dos consumidores de drogas que procurou tratamento para as toxicodependências menciona o cannabis como a principal causa dos seus problemas, indica o relatório.
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No que toca às apreensões, a média anual na Europa é de cerca de mil toneladas, 90 por cento das quais de resina de cannabis.
Em 2008 foram apreendidas 92 toneladas de cannabis herbáceo - em forma de planta - e 900 toneladas de resina. Portugal registou nesse ano um número recorde de apreensões de resina de cannabis, com 61 toneladas.
www.ionline.pt/