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Religion's Secret to Happiness:

It's Friends, Not Faith


12.12. 2010
Religion can be good for your health, and especially your mental health, according to the latest studies, which show that church-goers are happier and more satisfied with their lives than those who don't attend services. But what exactly is it about religion that is so beneficial to health?
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Some might argue that it is the power of faith in a being or power beyond ourselves. But according to a study led by Chaeyoon Lim, a sociology professor at University of Wisconsin-Madison, the reason religion makes us happy may have more to do with friends than with faith. (More on Time.com: Retirement May Make You Happier, Depending on Where You Retire)
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Using data from the Faith Matters Study, a survey of U.S. adults conducted in 2006 and 2007, Lim and his colleagues found that 33% of those who attended religious services every week and reported having close friends at church said they were extremely satisfied with their lives, while only 19% of those who went to church but had no close connections to the congregation reported the same satisfaction.
As Lim noted in a statement describing his findings:To me, the evidence substantiates that it is not really going to church and listening to sermons or praying that makes people happier, but making church-based friends and building intimate social networks there.”
The results support the idea that friends and acquaintances can have a powerful, even contagious effect on our health. In other work conducted by Dr. Nicholas Christakis at Harvard Medical School and John Fowler of University of California, San Diego, it's clear that our social network, regardless of how close or distant we are to the people in them, can influence our health. Christakis and Fowler showed that even people separated from you by up to three degrees can influence your weight, your happiness, or even whether you quit smoking or are prone to loneliness.
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A version of that idea of social connectedness may explain Lim's findings, which were consistent across Protestant, evangelical and Catholic religions; they applied to Mormons and Jewish believers as well, despite their smaller sample size in the study. Lim stresses that the sense of community that religion promotes is an important part of helping people to feel involved and worthwhile, and therefore may contribute to an overall sense of happiness.

Religião

Santo António na cidade de São Paulo

Diz o historiador Luís da Câmara Cascudo, no seu Dicionário do Folclore Brasileiro, que o milagreiro ulissiponense é o santo mais popular do Brasil.


por João Alves das Neves *
26.07.2010

Ao mesmo tempo que é a maior cidade de Língua Portuguesa, a cidade de São Paulo deve ser também a metrópole com mais paróquias e instituições antonianas do mundo, pois reúne 10 paróquias e outras 10 entidades consagradas ao padroeiro de Lisboa.

O que é surpreendente mas nem sempre reconhecido pelos seus quase 11 milhões de habitantes – quer dizer, mais pessoas que Portugal inteiro.

Fundada oficialmente em 25 de Janeiro de 1554 pelo Padre Manuel da Nóbrega, que veio a ser o primeiro Superior da Companhia de Jesus no Brasil (recorda-se que no mesmo ano nasceu igualmente a povoação de São Paulo de Assunção de Luanda), São Paulo começou a crescer vigorosamente em meados do séc. XIX, graças a chegada dos emigrantes lusos, espanhóis, italianos e de outros países europeus, que escolhiam a região por ter um dos melhores climas do País – a terra é boa e favorável à agricultura, ao ponto de o Estado dos Paulistas ser hoje não só o mais populoso mas igualmente o que mais produz na agro-pecuária e na indústria do País.

Deste modo, explica-se a devoção a Santo António, de acordo com o Guia da Arquidiocese de São Paulo: a vintena de instituições antonianas das entidades eclesiásticas que já homenagearam o popular santo português estão dispersas por 10 bairros (ou sectores religiosos) e em 2 deles são invocados o lugar onde nasceu Fernando Martim de Bulhões (que depois assumiu a denominação religiosa de António), 1 menciona a terra onde ele morreu (Pádua) e as outras paróquias citam apenas o nome conhecido de Santo António.

Aliás, devem ser apontadas também uma igreja não-matriz (todas as paróquias têm o seu templo votivo), além de uma capela, um colégio, uma casa e mais 4 sedes comunitárias.
Diz o historiador Luís da Câmara Cascudo (o mais importante folclorista brasileiro, com mais de uma centena de livros), no seu Dicionário do Folclore Brasileiro (2 volumes) que o milagreiro ulissiponense é o santo mais popular do Brasil.

E entre as inúmeras obras sobre o grande e culto santo português merece destaque o livro “Santo António de Lisboa militar no Brasil”, da autoria do historiador José de Macedo Soares - a edição de 1942 é belíssima e a mais ampla que conhecemos, dando inúmeras informações acerca do santo que nunca veio ao Brasil, mas que continua influenciando milhões de brasileiros.

A notícia que damos sobre a existência de 10 paróquias e outras 10 instituições na Arquidiocese de São Paulo são mais do que suficientes para testemunhar a devoção pelo santo que nasceu em Lisboa e morreu em Pádua. E é claro que não são referidos os outros lugares do Estado de São Paulo, onde há talvez milhões de devotos de Santo António, entre os quase 40 milhões de habitantes paulistas (paulistanos são os que nascem na cidade homônima).

Quer dizer, Santo António continua vivo em São Paulo e, por extensão, no Brasil.

* O escritor João Alves das Neves é português, mas vive no Brasil e publicou cerca de 3 dezenas de livros, entre os quais se, apontam “Santo António na poesia de Portugal e Brasil” (S.P.1995), tendo já concluído nova versão aumentada do seu livro, agora com cerca de 150 páginas.
http://www.portugaldigital.com.br/