Alemanha
Deputado alemão defende que gordos devem pagar imposto
por Maria Catarina Nunes
22.07.2010
Um deputado alemão do Partido Cristão-Democrata (CDU), defende que “os gordos devem pagar um imposto para compensar os gastos de saúde devido à sua excessiva carga corporal”, segundo avançou o jornal Bild.
De acordo com Marco Wanderwitz, o deputado em causa, “é preciso discutir se os custos avultados que resultam de uma alimentação excessiva devem ser assumidos a longo prazo pelo sistema de saúde”.
Wanderwitz tem 34 anos, é dirigente da juventude cristão-democrata e acrescenta: “Quem tem uma vida pouco saudável, voluntariamente, deve assumir a responsabilidade financeira por ela”.
Em 2008 o governo alemão aprovou um projecto que destinou 30 milhões de euros para campanhas de esclarecimento sobre alimentos saudáveis e para que a qualidade da comida disponível em escolas e empresas, fosse melhorada até ao fim deste ano. Na Alemanha, dois terços dos homens e metade das mulheres entre os 18 e 80 anos, são considerados obesos.
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«Indústria alimentar está a espalhar modo de vida mortal»
09.07.2010
As grandes multinacionais da indústria alimentar ocidental estão a espalhar, globalmente, um “modo de vida mortal” ao vender produtos que potenciam doenças como obesidade e diabetes, defendeu hoje a especialista italiana Loretta Napoleoni.
“Tenho sérias dúvidas de que a economia esteja a preparar um mundo melhor. Creio que está a prejudicar a nossa saúde, porque representa a alteração dos hábitos alimentares para o ponto em que os alimentos que ingerimos se tornam a principal causa da propagação de doenças como obesidade e diabetes”, justificou a responsável na conferência sobre a saúde oftalmológica, que decorre até sábado em Sintra.
Loretta Napoleoni defende que, “para impedir a disseminação da obesidade e da diabetes, é preciso reformar alguns segmentos da economia globalizada, mais especificamente a indústria alimentar, que não vende somente a dieta ocidental em todos os cantos do mundo, mas também um estilo de vida mortal”.
A conferencista garante que a diabetes e a obesidade estão diretamente ligadas “à alta ingestão de gorduras saturadas, alimentos processados, e açúcar”, substâncias que são “abundantes” na dieta ocidental, e que estão disseminados em todo o mundo através das multinacionais do setor.
“Neste contexto, a medicina moderna pode fazer muito pouco. Projecções para 2025 mostram que o número de pessoas afetadas por estas doenças vai crescer rapidamente”, disse Loretta Napoleoni, jornalista e escritora italiana.
Para a especialista, é necessário criar uma aliança entre a medicina e a política para parar a propagação de doenças resultantes da má alimentação, como a “fast food”, mesmo nesta altura de recessão económica.
“O maior paradoxo da economia passa pelo facto de os alimentos processados manterem vivo o capitalismo. Mas o custo de curar as pessoas afetadas está a crescer e rapidamente ultrapassará as vantagens [económicas] das vendas de ‘junk food’”, adiantou
Organizada pela Sociedade Portuguesa de Oftalmologia, esta conferência internacional junta dezenas de profissionais do setor da medicina.
Segundo o presidente da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia, António Travassos, esta conferência tem o objetivo de mostrar o que se faz de mais recente ao nível de estudos da retina, da oftalmologia pediátrica, e da ergoftalmologia.
http://diariodigital.sapo.pt
09.07.2010
As grandes multinacionais da indústria alimentar ocidental estão a espalhar, globalmente, um “modo de vida mortal” ao vender produtos que potenciam doenças como obesidade e diabetes, defendeu hoje a especialista italiana Loretta Napoleoni.
“Tenho sérias dúvidas de que a economia esteja a preparar um mundo melhor. Creio que está a prejudicar a nossa saúde, porque representa a alteração dos hábitos alimentares para o ponto em que os alimentos que ingerimos se tornam a principal causa da propagação de doenças como obesidade e diabetes”, justificou a responsável na conferência sobre a saúde oftalmológica, que decorre até sábado em Sintra.
Loretta Napoleoni defende que, “para impedir a disseminação da obesidade e da diabetes, é preciso reformar alguns segmentos da economia globalizada, mais especificamente a indústria alimentar, que não vende somente a dieta ocidental em todos os cantos do mundo, mas também um estilo de vida mortal”.
A conferencista garante que a diabetes e a obesidade estão diretamente ligadas “à alta ingestão de gorduras saturadas, alimentos processados, e açúcar”, substâncias que são “abundantes” na dieta ocidental, e que estão disseminados em todo o mundo através das multinacionais do setor.
“Neste contexto, a medicina moderna pode fazer muito pouco. Projecções para 2025 mostram que o número de pessoas afetadas por estas doenças vai crescer rapidamente”, disse Loretta Napoleoni, jornalista e escritora italiana.
Para a especialista, é necessário criar uma aliança entre a medicina e a política para parar a propagação de doenças resultantes da má alimentação, como a “fast food”, mesmo nesta altura de recessão económica.
“O maior paradoxo da economia passa pelo facto de os alimentos processados manterem vivo o capitalismo. Mas o custo de curar as pessoas afetadas está a crescer e rapidamente ultrapassará as vantagens [económicas] das vendas de ‘junk food’”, adiantou
Organizada pela Sociedade Portuguesa de Oftalmologia, esta conferência internacional junta dezenas de profissionais do setor da medicina.
Segundo o presidente da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia, António Travassos, esta conferência tem o objetivo de mostrar o que se faz de mais recente ao nível de estudos da retina, da oftalmologia pediátrica, e da ergoftalmologia.
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